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Internet das coisas – coisas da Internet

Todos falam a respeito da próxima grande revolução que se aproxima: a chamada Internet das Coisas (Internet of Things ou IoT, em inglês). Já temos casos reais como a Samsung, que desenvolveu geladeiras com LCD capazes de espelhar o seu celular e informar a previsão do tempo, tocar áudio e vídeo e acessar online seu supermercado favorito. Ou a Nike, que usa um sistema da Apple para mandar informações dos tênis de alguns sortudos para um site que faz a métrica e interpreta o desempenho de corridas.

Mas ainda estamos numa grande expectativa em relação a quando nós, seres humanos ‘normais’, começaremos a ver fogões, carros, sapatos, jaquetas ou mesmo dispositivos mais avançadinhos (os queridos gadgets) realmente interagindo conosco, conhecendo nossos gostos e conectando dados aparentemente isolados, tudo para nos satisfazer e melhorar nossas experiências cotidianas. É o state of the art do Big Data, o crem de la crem.

Segundo o Gartner, 5 bilhões de habitantes no mundo possuem algum tipo de conexão à Internet. No Brasil, são 87 milhões de brasileiros segundo o IBGE. E daí? Bom, todo esse potencial de gente querendo interação pode gerar cerca de US$300bilhões de investimentos em IoT até 2030, segundo o próprio Gartner. É muita oportunidade de negócio, muita troca de informação, e quem quiser se aventurar a colocar cérebro nos nossos eletrodomésticos vai precisar ter em mente 3 coisas para nos cativar de vez:

Aderência a uma infra estrutura de transferência e análise de dados muito robusta, além dos nossos níveis de conexão atuais como o 4G, e com protocolos comuns. Exemplos já em desenvolvimento de interconectividade de equipamentos Wi-Fi, Bluetooth, NFC, etc. podem ser vistos no projeto “Allseen Aliance”, com mais de 51 empresas participantes (LG, Panasonic, Microsoft, Qualcomm, etc). Ou em sistemas operacionais para IoT: Apple HomeKit e Google Brillo já estão avançados;

Marketing – a atratividade do consumidor por produtos e marcas vai ser diferente, e as empresas mais uma vez vão ter que se reinventar. Design continua contando? Óbvio. Sustentabilidade? Claro! Mas cada vez mais vamos querer coisas inteligentes, amigáveis e flexíveis, que resolvam nossa vida e ainda agradeçam por isso! Mudanças radicais devem impactar a forma de comunicação em qualquer mídia, nos pontos de venda e no pós venda dos equipamentos.

Cultura de Tecnologia – é melhor você começar a cultivar este hábito. E sabe por quê? Porque quanto mais a Cultura de Tecnologia estiver inserida em você como profissional, meu caro amigo, e nos produtos que você ou sua empresa desenvolverem, mais ela vai desaparecer. Será parte do DNA, algo sutil que seus clientes quase nem vão perceber, e que vai fazer toda a diferença.

As empresas (e as pessoas) que dominarem aspectos como estes farão a mágica da transformação de máquinas com cérebro em coisas com coração para facilitar a vida de seus donos e entendê-los quase como seus melhores amigos. Coisas da Internet.

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